
A origem do Tarô é incerta e envolta em mistérios, com diversas teorias e lendas ligadas a diferentes épocas e culturas. Ao contrário do que se acredita popularmente, o Tarô não surgiu através dos ciganos ou egípcios. As evidências históricas mais concretas apontam para a Europa Renascentista. Especificamente no norte da Itália, entre os séculos XIV e XV, foi onde provavelmente surgiu um dos primeiros baralhos de Tarô. Inicialmente eles eram utilizados como um jogo de cartas voltado para a diversão e o entretenimento, semelhante ao baralho comum e não possuíam nenhuma ligação com práticas esotéricas ou oraculares.
Com o passar do tempo, o Tarô foi se popularizando e se espalhando pela Europa, chegando à França por volta do século XVI. Foi nesse período que o Tarô começou a ser associado ao ocultismo e à adivinhação, ganhando um significado simbólico e esotérico. As cartas passaram a ser vistas como ferramentas para acessar o inconsciente das pessoas e obter insights sobre o futuro, o presente e o passado. A partir de então, o Tarô se tornou um instrumento de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal, sendo utilizado até os dias de hoje por pessoas de diversas crenças e culturas.
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